Visando às eleições deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) oficializou, nesta quinta-feira (31) a troca de comando de pelo menos dez ministérios. A medida serve para liberar os ministros para a disputa em outubro.
A dança das cadeiras foi selada em uma cerimônia nesta manhã, em Brasília. Segundo a Lei de Inelegibilidades, de 1990, os ministros que desejarem se candidatar precisam deixar os cargos até 6 meses antes do primeiro turno, que está marcado para o dia 2 de outubro deste ano. A estratégia serve para fortalecer e ampliar a base no Congresso Nacional em uma eventual reeleição do presidente Bolsonaro.
No início da semana, o presidente exonerou, a pedido, o agora ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, por supostos esquemas de favorecimentos com intermediação de pastores para beneficiar municípios. Em seu lugar, assume de maneira provisória o ex-secretário-executivo da pasta, Victor Godoy.
Confira as mudanças
Ciência, Tecnologia e Inovações
Quem sai: Marcos Pontes, pré-candidato a deputado federal por São Paulo.
Quem entra: Paulo Alvim, que era secretário de Inovação do ministério.
Desenvolvimento Regional
Quem sai: Rogério Marinho, pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Norte.
Quem entra: Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que era secretário-executivo da pasta.
Cidadania
Quem sai: João Roma, pré-candidato ao governo da Bahia. Volta à Câmara dos Deputados.
Quem entra: Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério.
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Quem sai: Damares Alves, pré-candidata ao Senado ou a Câmara dos Deputados.
Quem entra: Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres.
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Quem sai: Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado no Mato Grosso do Sul. Volta à Câmara dos Deputados.
Quem entra: Marcos Montes, ex-deputado, que era secretário-executivo do ministério.
Trabalho e Previdência
Quem sai: Onyx Lorenzoni, pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Volta à Câmara dos Deputados.
Quem entra: José Carlos Oliveira, que era presidente do INSS.
Infraestrutura
Quem sai: Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo de São Paulo.
Quem entra: Marcelo Sampaio, que era secretário-executivo do ministério.
Turismo
Quem sai: Gilson Machado, pré-candidato ao Senado em Pernambuco.
Quem entra: Carlos Brito, que era diretor-presidente da Embratur.
Secretaria Especial da Cultura
Quem sai: Mário Frias pré-candidato a deputado federal por São Paulo.
Quem entra: Hélio Ferraz de Oliveira, que era secretário-adjunto de Hélio.
Secretaria de Governo
Quem sai: Flávia Arruda, pré-candidata a senadora pelo Distrito Federal.
Quem entra: Célio Faria Jr., que era chefe de gabinete do presidente Jair Bolsonaro.
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